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O Caminho para a Nuvem

Já são bastante conhecidos do mercado os termos On-Premise (instalação própria), IaaS (infraestrutura como serviço), PaaS (plataforma como serviço) e SaaS (software como serviço). No diagrama abaixo sinalizamos exatamente o que representa cada modelo em uma matriz de responsabilidades simplificada entre o que o cliente gerencia e o que o provedor da nuvem gerencia. Este conceito é uma excelente abordagem para tratar sobre o caminho para a nuvem, pois esta jornada, digamos assim, depende de muitos fatores, dentre os quais destacamos 2 importantes e diretamente associados ao modelo escolhido pelo cliente, se IaaS, PaaS ou SaaS: o primeiro, a confiança do cliente na solução e segundo, a maturidade do serviço/solução e do provedor.

O primeiro fator, que é a confiança do cliente na solução é crucial, ele está saindo de um ambiente que tem total controle, em sua instalação própria, para um novo cenário onde, na visão dele, deixa de ter plena gestão da suas aplicações, dos seus dados. É natural, em tal situação, que em uma primeira etapa ele opte por IaaS, mantendo consigo a camada de gestão de sistemas operacionais, middleware, base de dados, segurança e a própria aplicação. Em geral é através da experimentação das facilidades e benesses deste cenário que o cliente passa a ver vantagens de já pensar em PaaS, buscar soluções serverless focando então essencialmente na sua aplicação.

O uso de Software como Serviço ocorre quando o cliente já tem total confiança na solução, delegando a própria aplicação ao provedor. Isto, em geral, só ocorre com softwares já muito maduros no mercado, com grande base de clientes, ou então com conjunto de funcionalidades muito aderente e suficientes ao cliente. E este é o segundo fator citado acima, da maturidade dos serviços, da solução, do provedor.

Para que o cliente delegue ao provedor a gestão das suas informações em qualquer cenário, é essencial também que este demonstre capacidade pública através da sua história e presença no mercado, em clientes e com acreditações de instituições de renome quanto a sua segurança, confiabilidade e durabilidade, facilidade de uso e de inovação e ampliação de seu portfólio.

Neste segundo diagrama abaixo é possível ver que a adoção de nuvem por parte dos clientes passa pela avaliação dos aspectos de controle x produtividade.

Fato é que o aspecto de menor controle na nuvem demonstra ser um mito, pois os principais provedores de nuvem mundiais especializaram-se em segurança e disponibilizam uma infinidade de soluções para garanti-la. Em geral falhas de segurança estão associadas a falha humana ou de processos, que não seguiram as melhores práticas e/ou justamente não usaram o que a nuvem tem a oferecer.

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